quarta-feira, 6 de junho de 2012

Because I'm Broken - Broken Girl (Part1)


First Chapter: Broken Girl (Part1)

Aquela luz que ecoava em meu quarto, fez com que eu me despertasse. Lembrei-me, que havia deixado a janela aberta. Sentei-me na cama e passei a fitar o chão. Meu coração doía muito, seu nome estava tatuado nele e não queria sair de lá. A cada dia me lembro mais de seu sorriso e seu nome invade minha mente, é quase impossível tira-lo de lá.
Olhos inchados, voz rouca, alto estima baixa... Tudo em mim estava acabado, eu estava quebrada em pedaços, pequenos de mais para serem colados. Eu não tinha mais vontade de viver, sem ele nada fazia sentido, eu me sentia perdida... Eu estava perdida. Meu mundo havia desmoronado diante de meus olhos, mas nada pude fazer. Pois eu errei, muito.
– Você acordou meu anjinho. – Vi a porta se abrir vagarosamente, minha mãe estava ali parada.
– Está doendo mãe, muito. – Assim que falei, senti lágrimas caírem. Meu coração apertou-se mais, se é que era possível.
– Eu entendo, meu amor. – Ela veio até mim, e envolveu-me em seus braços quentes, por alguns instantes me senti segura, mas a sensação foi rápida, pois meu medo voltou, aquele vazio não tinha como ser preenchido.
Minha mãe não disse nada, apenas saiu do quarto me deixando sozinha, sentada ali. Engoli seco, sequei minhas lágrimas e com dificuldade me levantei da cama. Fui até o banheiro e olhei meu reflexo no espelho, eu estava me sentindo uma fracassada, eu era uma. As lágrimas não puderam ser contidas, escoriam em minha face sem parar, eu apenas as olhava. Me sentia tão sem rumo, tão sem amor... Tão sozinha.
Bateram na porta, eu sequei as lágrimas rapidamente, mas o inchaço de meus olhos seriam notados com toda a certeza.
Fui até a porta, abri-a.
– Minha querida, venha comer. – Era meu pai, ele acariciou meu rosto.
– Estou sem fome pai. – Disse e ele olhou para o chão, vi sua expressão triste, supostamente por minha causa.
– Querida, não quero vê-la chorando aos prantos pela casa. Peço que vá a cozinha e coma algo, só assim poderei trabalhar tranquilamente. – Não queria ir, mas meu pai estava tão abatido em sua expressão que me comoveu, cedi.
– Bom, acho que eu posso empurrar uma ou duas torradas. – Disse fingindo animação, um sorriso se formou no rosto de meu pai. Eu não sorri, apenas fechei a porta e fui até meu closet. Escolhi uma roupa  leve, básica.

Voltei meu olhar para a porta, já se faziam dois dias que eu não saia daquele quarto, comendo apenas bolacha e tomando água. Eu me sentia um lixo. Com muita coragem fui até a porta e abri-a, a luz da casa invadiu meu quarto, fazendo com que meus olhos piscassem.
– Minha pequena princesa, você saiu mesmo. – Falou meu pai, em seguida vi lágrimas brotarem em seus olhos, mas em um ato forte, ele não as deixou escorrer. – Anne, venha até aqui! – Gritou para que minha mãe viesse até nós, em frente a porta de meu quarto.
– Hannah! – Disse minha mãe, correu até mim e me abraçou. – Espero que esteja melhor pequena.
– É, eu melhorei mãe. – Menti, eu não havia melhorado nada, estava o mesmo lixo de horas atrás. Era difícil manter aquela expressão convincente em minha face, por dentro eu estava morta, sem vida, literalmente acabada.
– Venha filha! – Papai pegou em minha mão e me guiou escada a baixo, quando me dei conta já estávamos na cozinha.
– O que iras comer anjinha ? – Falou mamãe ligando a torradeira.
– Torradas. – Falei seca.
[...]
Após me esforçar mentindo para meus pais, dizendo que eu me sentia bem, voltei ao meu quarto. Sentei na cama e vi o relógio.
11:29
Peguei meu celular na cabeceira da cama, entrei nas mensagens e reli tudo o que um dia avia sido realidade, lágrimas não se contiveram e desciam desesperadas por todo meu rosto.
Era impressionante como há três semanas atrás eu estava feliz, ao lado dele... Éramos felizes. E agora, cá estou eu, uma fracassada com ódio de si mesma. Eu estou destruída.

Continua...



Lindaaaaaas... 
O que acharam ? Ficou bem profundo né ? Pois é, essa fanfic é totalmente de drama.  Nossa, eu quero tanto que vocês gostem dela. Bom, só vou continuar com comentários ok. 
Beijos, Luh. 

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