segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

FALLEN - 1º Capítulo.



Heeeeeeey, olhem o primeiro capítulo aqui como eu prometi! Obrigada pelos comentários... & nos encontramos lá em baixo! 




Autora narrando.

Ronnie entrou no saguão iluminado pelas lâmpadas fluorescentes da escola Words & Actions alguns minutos atrasada. Uma ‘pessoa’ com sexo aparentemente não definido estava segurando uma prancheta e falando:
– Então se lembrem: PPP, pílulas, pijamas e polícia, que carinhosamente chamamos de vermelhos – ladrou a ‘pessoa’ para três outros estudantes em pé a frente de Ronnie. – Lembrem-se disso e não terão problemas.
Ronnie correu para ao lado dos outros três estudantes.
– Vejam quem resolver aparecer – disse a atendente, que Ronnie agora achava ser uma mulher, pela voz fina.
– Desculpa. Poderia repetir sobre as pílulas?
– Pílulas, ou remédios. Se for uma das alunas medicadas é aonde deve ir para se manter sã, dopada, respirando, seja lá o que for.
Totalmente mulher, Ronnie pensou, analisando a atendente. Homem nenhum usaria aquele tom de voz sarcástico.
– Entendi.
Ronnie, cujo nome era Verônica, lembrará que parara de tomar remédios há anos. Depois do acidente no último verão, o Dr. Sanford, seu médico – e o motivo pelo qual seus pais a mandaram para aquele colégio interno em New Hampshire –, estava pensando em medicá-la novamente. Apenas dela tê-lo convencido de estar estável, fora necessário um mês de análises.
As aulas já haviam começado há mês, estar ali entre pessoas totalmente problemáticas já era o bastante para Ronnie, e ainda tinha que começar totalmente perdida. Teria que se esforçar muito para alcançar o ritmo das matérias quando todos ali já estavam acostumados. Mas pelo visto, não era a única chegando hoje.
Ela deu uma olhada nos outros três alunos parados em semicírculo em volta dela. Na antiga escola, a Dover Prep  havia sido pelo tour no campus que conhecera sua melhor amiga, Callie. Elas eram inseparáveis, sempre juntas, na escola, no shopping, naquele verão... Não se desgrudavam... até serem obrigadas.
Parado de cada lado de Ronnie hoje estavam dois garotos e uma garota. A garota parecia bem fácil de decifrar, loira e bonita, como se saída de um comercial, com unhas pintadas de rosa claro combinando com a pasta de plástico.
– Sou Gabbe. – Disse para Ronnie com um grande sorriso que desapareceu tão rápido quanto surgiu.
Á direta de Ronnie estava um garoto de cabelos castanho curto, olhos castanhos. Ele ficava mordendo a cutícula do dedão, Ronnie teve a impressão de que o garoto, assim comoela ainda estava atordoado e envergonhado por ter ido parar ali.
O garoto a esquerda, por outro lado, se encaixava perfeitamente nesse tipo de lugar, até um pouco de mais. Ele era alto e magro, tinha cabelos castanhos repicados em um corte alto, mais do tipo topete e olhos profundamente verdes. Seus lábios eram cheios e de um cor-de-rosa natural que a maioria das garotas mataria para ter. Na nuca, uma tatuagem  preta no formato de sol quase parecia brilhar na pele branca, subindo pela gola de sua camiseta preta.
Eferente dos outros dois, quando esse garoto se virou para olhá-la, encarou fixamente seus olhos e não se moveu. Os lábios numa linha séria, mas os olhos eram quentes e vivos. Ele a contemplou, parado como uma escultura, fazendo Ronnie congelar e prender a respiração. Aqueles olhos eram intensos, sedutores e bem, um pouco desconcertantes.
Com alguns pigarros a atendente teve a atenção de todos novamente. Ronnie corou e voltou a olhá-la.
– Aqueles que já aprenderam as regras estão livres para ir, assim que jogarem fora seus objetos perigosos.
Uma caixa a frete dos quatro alunos tinha uma placa escrita ‘Objetos perigosos’. Os outros três foram até lá colocaram algumas coisas, como alicates, estiletes e até seus celulares. Ronnie tocou o bolso pensando em como seria largar o seu. Como ela falaria com Callie ? e seus pais ?
– E quando digo ir Todd – ela pousou a mão no ombro do garoto que mordia o dedão – quero dizer para os limites do ginásio. E você – Apontou para Ronnie. – descarte seus objetos perigosos e fique comigo.
Ela com um aperto no coração foi até lá e largou seu celular...
– Não vá morrer aqui na minha frente garota, não sou paga para ressuscitar os alunos. E além do mais, você tem direito a uma ligação por semana.
Com um suspiro, Ronnie percebeu que os pais provavelmente sabia. De que outra forma poderia explicar as expressões sofridas quando se despedirão dela nos portões da escola ? No café da manhã, ela tentara fazer piada, mas seus pais não tinham nem mesmo sorriso. Ronnie achou que eles ainda estavam com raiva dela; eles eram sempre calados, o que significava que, quando Ronnie fazia algo muito errado, eles davam um gelo nela.
Todd e a robô Gabbe foram para a porta sem nem olhar na direção de Ronnie,, mas o terceiro garoto se virou para a atendente.
– Posso explicar as coisa para ela. – disse, indicando Ronnie com a cabeça.
– Não faz parte do nosso acordo. Você é novo aqui mais uma veze isso significa ter as mesmas restrições que os outros alunos novos. Se não ficou feliz, deveria ter pensado duas vezes antes de violar a condicional.
O Garoto se virou e saiu pela porta. A atendente explicou tudo a Ronnie e por fim deu o numero do quarto dela.
– Sessenta e três. Deixe o resto de suas malas em minha sala por enquanto. Poderá se acomodar pela tarde.
Ronnie arrastou a mochila velha até os outros três baús pretos indistintos... Aquele lugar certamente parecia uma penitenciária de segurança máxima.
– E o que você disse sobre os vermelhos ? – Ronnie perguntou a atendente.
– Vermelhos – a atendente apontou para um pequeno aparelho pendurado no teto e ligado por fios: uma lente com uma luz vermelha piscando. Ronnie não tinha visto antes, mas, assim que a atendente falou, se deu conta de que estava cercada de câmeras.
– Deixamos todas bem óbvias para vocês não esquecerem. O tempo todo, em qualquer lugar, estamos de olho em vocês. Então não faça besteira, isto é, se conseguir evitar.
Toda vez que alguém falava com Ronnie era como se ela fosse uma total psicopata, a garota acreditava mais um pouco que isso era verdade.
Por todo o verão as lembranças a assombraram, e, seus sonhos, nos raros momentos em que seus pais a deixavam sozinha. Alguma coisa tinha acontecido naquela cabana e todos, inclusive Ronnie, queria saber o quê. A polícia, o juiz, a assistente social, todos tentavam arrancar a verdade sobre ela, mas Ronnie sabia tanto quanto eles. Ela e Trevor estavam brincando a noite toda, perseguindo um ao outro até a fileira de cabanas do lago, para longe da festa. Ela tinha tentado explicar que tinha sido uma das melhores noites da sua vida, até virar a pior.
Tinha passado tanto tempo relembrando aquela noite, escutando a risada de Trevor, sentindo as mãos dele apertando sua cintura, e tentando acreditar no que seu coração lhe dizia: que realmente era inocente.
Mas agora, cada regra daquela escola parecia desmentir essa certeza, e sugerir que realmente ela era perigosa.
– Olhe, se vai fazer você se sentir melhor, não está nem perto de ser o pior caso daqui. – Disse a atendente. – Ok, a orientação acabou. Está por conta própria agora. – Ela deu a Ronnie um mapa da escola, feito a mão. – Você tem uma hora até a próxima aula... E lembre-se, os vermelhos estão te vendo.
Antes que Ronnie pudesse responder, uma garota magra de cabelos escuros apareceu na sua frente, acenando com os dedos compridos na frente do rosto de Ronnie.
– Uuuuuuuuuuuuh, os vermelhos estão te vendo! – Falou em um tom assustador e brincalhão, imitando aqueles filmes de terror engraçados.
– Saia daqui, Ariane, antes que eu mande você para a lobotomia – disse a atendente rispidamente.
Ariane fez um gesto de punheta para a atendente, então olhou para Ronnie, desafiando-a a se sentir ofendida.
– E só por isso Ariane, você acaba de receber a tarefa de mostrar a escola para a Little Miss Sunshine aqui.
Ela apontou para Ronnie.
– Perfeito, estava mesmo precisando de uma nova escrava! – Disse Ariane a Luce.
A atendente saiu, e pela porta do saguão entrou o garoto de olho verdes. Ele balançou a cabeça e avisou Ronnie:
– Este lugar não hesita em revistar você completamente.  Então, se estiver escondendo algum tipo de material perigoso – ele ergueu a cabeça e jogou um monte de objetos não identificados na caixa –, não se dê ao trabalho.
Atrás de Ronnie, Ariane riu baixinho.
– Ariane – Disse ele sem demonstrar emoção.
– Cam – devolveu ela.
– Você o conhece ? – Perguntou Ronnie.
– Mão me lembro disso – Respondeu Ariane, arrastando Ronnie para fora dali.

[...]

– Entãooooo – já conheceu Randy. – disse Ariane.
– Achei que o nome dele era Cam.
– Não estamos falando dele – Estamos falando do ser não identificado lá dentro. – pausou – O que você acha, homem ou mulher ?
– Hum... mulher ? – respondeu Ronnie – Isso é um tipo de teste ?
Ariane sorriu.
– O primeiro de muitos...
E assim as duas conversaram por horas... Ariane contando tudo o que sabia sobre a escola, e Ronnie, contava o mínimo possível sobre si...

...

– Corta meu cabelo igual ao seu ? – Disse Ariane.
– O quê ? – Ronnie arfou – seu cabelo é lindo.
– Lindo e chato. O seu é sexy, moderno. E eu quero.
– Ah, hum, tudo bem.. – Disse Ronnie. Ela não sabia se deveria se sentir lisonjeada ou  nervosa pelo jeito que Ariane achava que podia ter tudo o que queria tão fácil, mesmo se pertencesse a outra pessoa. – Onde vamos arranjar...
– Tchan-tchan! – Ariane tirou um canivete suíço rosa da bolsa, o mesmo que Gabbe havia jogado na caixa de materiais proibidos...

Continua...


(sexy, sexy, sexy)

Hi! Gostaram ? Quero comentários please u_u 
AAAAAAAI AAAAAAAI, quem ficou (assim como eu) até as 3 horas da manha ontem esperando o vídeo do Jus10 ?! Haha, aquele lindo. Na boa,  a nova musica é mt perfeita. #morri
Em fim, amo as minhas leitoras linda e até o próximo post meu <3

Bjs, Luh.

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